A doença celíaca é uma condição séria e em constante ascensão que afeta aproximadamente 1% da população mundial, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No entanto, é fundamental compreender essa doença para garantir um cardápio variado e saboroso, livre da proteína encontrada em certos cereais.
Existem duas formas de manifestação da doença celíaca: a intolerância ao glúten não celíaca, caracterizada pela dificuldade na digestão do glúten presente em cereais como trigo, centeio, cevada e malte, que resulta em danos ao intestino delgado e desconforto abdominal.
Por sua vez, a doença celíaca propriamente dita é mais grave, desencadeando uma reação imunológica que causa dores intensas, inflamações e diarreia recorrente. Embora as manifestações sejam distintas, ambas exigem a exclusão completa de alimentos que contenham glúten.
Nesse contexto, a Jasmine Alimentos, marca especializada em alimentação saudável da M. Dias Branco, elaborou uma lista de informações esclarecedoras sobre o glúten. Confira abaixo:
Descobrindo se você tem doença celíaca ou intolerância ao glúten
Tanto a doença celíaca quanto a intolerância ao glúten não celíaca podem se manifestar em qualquer fase da vida, incluindo a idade adulta, e não estão necessariamente relacionadas à infância.
Contudo, para obter um diagnóstico preciso da doença celíaca, é imprescindível consultar um médico gastroenterologista e realizar exames específicos, como testes de níveis de anticorpos e vitaminas no organismo.
Os exames mais recomendados incluem a avaliação de anticorpos anti-transglutaminase tecidual, anti-endomísio e anti-gliadina.
Já no caso da intolerância ao glúten não celíaca, quando os exames mencionados têm resultado negativo, por sua vez, o médico analisará os sintomas do paciente, pois não há um exame específico para esse diagnóstico.
Dermatite herpetiforme e sua relação com a doença celíaca
A doença celíaca está frequentemente associada a uma condição dermatológica chamada dermatite herpetiforme, caracterizada por uma erupção cutânea crônica, autoimune, com pápulas e vesículas intensamente pruriginosas.
Estudos indicam que cerca de 15% a 25% dos pacientes com doença celíaca também apresentam dermatite herpetiforme.
O tratamento envolve, contudo, uma dieta rigorosa sem glúten e, em alguns casos, medicamentos prescritos por médicos gastroenterologistas ou dermatologistas.
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A segurança dos produtos “sem glúten”
Os alimentos rotulados como “sem glúten” são submetidos a uma série de testes para garantir a ausência de glúten em sua composição e, com isso, os fabricantes estão sujeitos a penalidades se violarem as normas estabelecidas pela Lei Federal n° 10.674/2003.
A empresa Jasmine Alimentos possui uma planta de produção totalmente isolada para a fabricação desses alimentos, sem qualquer contato com produtos que contenham cereais maltados, como trigo, centeio, malte e cevada.
Além disso, as análises laboratoriais realizadas nos produtos devem apresentar níveis de glúten “indetermináveis”, caso contrário, são rejeitados no controle de qualidade.
A relação entre intolerância ao glúten e intolerância à lactose
Embora frequentemente confundidas, a intolerância ao glúten e a intolerância à lactose são condições distintas e não estão relacionadas entre si, entretanto, embora seja possível que uma pessoa apresente ambas em paralelo.
A intolerância à lactose, por sua vez, é mais comum que a intolerância ao glúten e afeta cerca de 70% da população mundial, de acordo com a OMS.
No entanto, diferentemente da doença celíaca, a intolerância à lactose não afeta o sistema imunológico, mas sim ocorre devido à deficiência da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose presente no leite e seus derivados.
Milho e batata doce: fontes energéticas sem glúten
Além de serem naturalmente livres de glúten, o milho e a batata doce são alimentos ricos em amido, que é uma fonte importante de energia.
Com isso, esses alimentos podem ser consumidos de várias maneiras, como em ensopados e refogados, oferecendo opções deliciosas e nutritivas.
No Maio Verde, mês de conscientização sobre a doença celíaca, é crucial compreender os desafios enfrentados por aqueles que vivem com essa condição.
Sobretudo, compreender a doença celíaca e a importância de uma dieta adequada é o primeiro passo para garantir qualidade de vida e bem-estar para quem convive com essa condição.